Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata

"A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata”

 Todos  nós sabemos que não devemos julgar o livro pela capa, e agora eu também sei que nem o filme pelo nome (ironia).

Pois é. Eu sempre via esse filme nos meus recomendados na Netflix, mas confesso que tinha uma aversão a esse nome. Apesar da temática me atrair, achava o título apelativo demais (na minha cabeça o nome era apenas um clickbait-trauma dos dias atuais)  sempre deixava para um outro dia.

E esse dia chegou. Estava rolando o catálogo da Netflix com a  minha filha  escolhendo algo para  assistir e  acabei parando  novamente sobre esse filme, ela leu a sinopse, gostou e então finalmente eu dei o play.


Que  agradável surpresa  foi esse filme! Bom timing, figurinos impecáveis e história divertida (nome justificado), apesar do contexto triste daquele espaço/tempo cuja população daquela ilha enfrentava  a ocupação alemã, foi uma delícia acompanhar a história da  comunidade de  Guernsey e da doce Juliet Ashton.


Sinopse

“Em 1946, a escritora Juliet Ashton troca cartas com um fazendeiro da ilha de Guernsey, Dawsey Adams, que lhe fala sobre um clube de leitura que ajudou os moradores a enfrentar a dura realidade da ocupação nazista durante a guerra. Intrigada, Juliet viaja para a ilha para conhecer a sociedade e escrever sobre eles.”



“Nosso clube do livro nas sextas à noite se tornou nosso refúgio. É uma liberdade particular perceber que o mundo se torna cada vez mais escuro à sua volta, mas que só é necessária uma vela para enxergarmos novos mundos se revelando. Foi isso que encontramos na nossa sociedade.” 
A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata

Para quem é leitor como eu, com certeza irá amar esse enredo, ver  os  personagens  se tornando leitores “por acaso”, me tirou boas risadas, e é tão  satisfatório ver eles se apaixonando pela leitura, descobrindo um mundo até então desconhecido.

Sou uma compradora de livros usados, e amo achar um dedicatória, um nome em um cantinho de página. È como se a gente leitor  sentisse pertencer   de modo a se identificar com alguém que também já mergulhou naquele universo que seguramos em nossas mãos. O filme me fez  lembrar que na minha  estante e em tantas outras estantes, há livros que poderão servir de pontes para outras pessoas também.

Nunca é só um livro;e é exatamente isso que a história mostra e se baseia. Há um universo de boas conspirações em volta de um único exemplar. Apesar de vivermos hoje em uma sociedade  em que há  pessoas que reclamam de “comentários extensos”, levo em meu coração a esperança e a certeza que há pessoas com almas antigas que ainda amam se aprofundar e apreciar os detalhes de uma boa leitura.



Outra coisa que me deixou encantada nesse filme cm certeza foi o cenário, a ilha de Guernesey, fiquei imaginando como seria escrever morando em um local com tamanha beleza.

Além disso, não posso deixar de comentar o figurino da protagonista.  Eu sou completamente apaixonada pela moda dos anos 40, então já fiz uma pasta no Pinterest dos modelitos usados pela Juliet na esperança de um dia replicá-los.

Enfim, pra quem está querendo assistir um bom filme, com uma trama leve bem água com açúcar,  com um cenário belíssimo  e que tenha  um quê de mistério eu recomendo  muitíssimo o filme.

E você já assitiu ao filme? Me conta o que achou.

Até mais.

Com carinho,

 Ava


Classificação indicativa :12 anos







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